quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Papa: Primado de Pedro (parte 01)


Primado de Pedro

Mt 16, 13-20
Costumo chamar esse capítulo de “Anunciação do nascimento da Igreja”. Foi ali, naquela região de Cesareia de Felipe que Jesus confiou sua Igreja a Pedro, o príncipe dos apóstolos.
Jesus conhece o pensamento de todos, pois é o próprio Onisciente, Onipresente, Onipotente, mas ele queria saber da boca dos apóstolos quem os outros achavam que ele era. Alguns responderam: Responderam: Uns dizem que é João Batista; outros Elias; outros Jeremias ou um dos profetas.” (MT 16, 14). Jesus foi mais a fundo, queria saber quem os próprios apóstolos dele achavam quem o era. Todos se calaram, mas só Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” (Mt 16, 15).
Repare que após Pedro confirmar dizendo que Cristo é o Filho de Deus, Jesus logo diz que ninguém nenhum humano pode afirmar isso senão por obra do próprio Pai! Que belo! Todo aquele que diz essas palavras é porque o Pai permitiu!
Ele então anuncia o futuro Papado de Pedro: “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. (Mt 16, 18) E continua afirmando que as portas do inferno não prevalecerão sobre ela.
E é por isso que nossa Igreja ainda persiste na fé e confiança em Nosso Senhor, por mais de 2000 anos, mesmo com muitas heresias, guerras, falsas acusações... que tentaram destruir a nossa fé cristã. No Evangelho de Lucas e Marcos verá que Jesus fala severamente que não contasse nada a ninguém a respeito só que viram e ouviram.
Aí é anunciado o nascimento da nossa Grande Igreja Católica que até hoje persiste na sua fé em Cristo Jesus seu queridíssimo esposo. Esse é o primado de Pedro: Ter honra de ser o primeiro papa que só vai a exercer realmente a sua função depois da Descida do Espírito Santo, que veremos mais a frente; de ser escolhidos dentre os apóstolos para ser a pedra onde será erguida a Igreja e Nosso Senhor.

“As três metáforas às quais recorre Jesus são em si muito claras: Pedro será o cimento de rocha sobre o qual estará o edifício da Igreja; terá as chaves do Reino dos céus para abrir e fechar a quem lhe pareça justo; por último, poderá atar e desatar, ou seja, poderá estabelecer ou proibir o que considere necessário para a vida da Igreja, que é e continuará sendo de Cristo. É sempre a Igreja de Cristo e não de Pedro. “ ( Bento XVI, Quarta feira, 07/06/2006, Cidade do Vaticano).

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