As pessoas que morrem na amizade com Deus, mas mesmo assim continuou a pecar, embora já tenha de certa forma uma certeza da salvação eterna por promessa de Jesus, passa antes por um estado de purificação que a Santa Igreja católica denomina de purgatório.
O purgatório é um estado temporário onde acontecem a purificação final dos eleitos de Deus. É lá onde purificamo-nos para entrar no reino do Céu, pois na morada de Jesus não se pode entrar um mínimo pecado. Apesar de lá ser um lugar onde pagamos tudo o que fizemos mesmo na amizade com deus, é totalmente diferente do inferno, que é para onde vão as pessoas que por conta própria afastou-se do pai. É também o próprio Cristo que nos comprova a existência do purgatório, quando diz: “daí você não sairá enquanto não pagar até o ultimo centavo”. (Mt 5, 26).
Segundo alguns santos como Santo Agostinho, Papa Gregório I e Gregório de Nissa, no purgatório há um fogo purificador, diferente do fogo material, nesse fogo que purifica toda alma, o coração de alguns pecados veniais que cometemos aqui na Terra. E que esse fogo da purificação é mais doloroso do que qualquer coisa que o homem pode ter sofrido em vida. Ainda já ouvi dizer que o tempo mínimo no purgatório é como se fosse o tempo Maximo de vida aqui na Terra.
No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo, que, se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o espírito santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mt 12,32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro. (Catecismo da Igreja Católica, 1031).
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