Desde o inicio do Cristianismo, já existia algumas verdades a respeito de Maria, sendo que a “mais velha” que também se tornou o primeiro dogma: a Virgindade Perpétua. Como no nome já diz, Virgindade Perpétua, ou seja, Virgem para sempre, virgem até a dormição, mesmo tendo um filho. Mas como uma virgem pode estar grávida, dar à luz, e continuar virgem mesmo assim? Com a sua Virgindade Perpétua, Maria foi, é, e sempre será um exemplo de castidade, fiel a sua missão. Apesar de ter José como seu marido, ficou a vida inteira aqui na terra sem ter relações sexuais.
No dia 7 de agosto de 1555, Papa Paulo IV reconfirmou o dogma da Virgindade, pois dois grandes escritores da Igreja primitiva tinham proclamado a doutrina da Virgindade em um dogma, eram eles: São Justinho Mártir (100-165) e Orígenes (185-253).
São Justinho Mártir afirmava desde o século II que Maria era Virgem: "Dizia-se [Jesus], portanto, filho do homem, seja em razão de seu Jacó, de Isaac e de nascimento de uma Virgem que, como assinalei, era da raça de Daví, de Abraão, etc..." (Justino, mártir, Diálogo com Trifão, cap.94-100, PG VI, 701ss).
Em uma de suas homilias, Orígenes já afirmava não só a Virgindade Perpétua, mas também A Imaculada Conceição: "Desposada com José, mas não carnalmente unida. A Mãe deste foi Mãe imaculada, Mãe incorrupta, Mãe intacta. A Mãe deste, de qual este? A Mãe do Senhor, Unigênito de Deus, do Rei universal, do Salvador e Redentor de todos." (Orígenes - homilia inter collectas ex variis locis).
A partir do dogma veremos:
- Virgem antes do parto.
-Virgem durante o parto.
-Virgem depois do parto.
Continua...
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