quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Medianeira de Todas as Graças : parte 03 (final)

Tudo pelas mãos de Maria

Toda graça, oração, bem aventurança e salvação passam pelas mãos de Maria, engrandecendo assim Nosso Senhor!
Na primeira carta de São Paulo a Timóteo, ele diz claramente a Timóteo e aos outros cristãos de que Cristo é o único mediador entre Deus e os Homens. Pois Jesus se entregou na cruz por todos nós. (1Tm 2, 4-6).
Como pode então Maria ser a medianeira de Todas as graças? Se o próprio São Paulo diz que Cristo é o único mediador?
Não nego as palavras do apóstolo, muito pelo contrário vou me basear nela para tentar tirar essa dúvida. Cristo é o único Mediador, entre Deus e os Homens, mas existem intercessores que intercedem os Homens a Jesus que é a nossa única ponte.
Vou-te mostra que enaltecemos mais ainda a Jesus:
Jesus é a nossa única ponte, a estrada dessa ponte é estreita, e muito difícil, mas Nossa Senhora, Anjos e Santos vem em nosso auxilio. Entretanto não tem ninguém com essa capacidade de nos levar a Deus Pai, sem Jesus Cristo. Nossa Senhora mãe de Cristo (que também é Deus), recebe todas as Graças que nos são dadas meio da mesma.
Ela é Medianeira não porque quer por ela ser poderosa, mas porque Deus quis. Essa é a vontade de Deus. É por isso que nós católicos louvamos a Deus por meio de Maria. Pois também por meio de Maria (e de todos nós) Ele quer ser louvado.
Assim como intercedemos, pedindo por nossos irmãos, Maria faz o mesmo. Na recitação da Ave-Maria nós dizemos também: Santa Maria Mãe de Deus ROGAI POR NÓS PECADORES... e é isso que ela mais faz, intercede, roga, clama pela nossa conversão e pela misericórdia de Deus por todos nós.

Para finalizar quero mostrar um texto do Papa João Paulo II que nos diz a respeito da Mediação de Maria:

Maria Remete Tudo A Jesus

A devoção a santa Virgem é um meio privilegiado “para encontrar Jesus cristo, para o amar com ternura e para o servir com fidelidade” ( Tratado sobre verdadeira devoção, 62). Este desejo central de “amar com ternura” é imediatamente dilatado numa fervorosa oração a Jesus, pedindo a graça de participar da indizível comunhão de amor que existe entre ele e a sua Mãe. A relatividade total de Maria a Cristo, e, n’Ela, à Santíssima Trindade, é antes de mais nada experimentada na observação: “Todas as vezes que pensas em Maria, Maria louva e honra contigo a Deus. Maria é toda relativa a Deus, e eu chamá-la-ia muito bem a relação de deus, que existe unicamente em relação a Deus, o eco de deus, que não diz e não repete a não ser deus.” (Tratado sobre a verdadeira devoção, 225).
(João Paulo II, Carta as Famílias Monfortinas sobra a doutrina do seu fundador, 8/12/2003)

Um comentário: